* AMIGOS *

AMIGOS

"O tempo não para, os momentos se transformam em saudades, e as nossas vidas procuram por novas estações, em buscas de amizades, carregadas com as essências da primavera, indo ao encontro de amigos singulares, estacionados na estação da vida"

( Laerte Sprocati )


domingo, 22 de janeiro de 2012

*Poeiras da Alma Livros da Vida*


Poeiras da Alma Livros da Vida!

Tempo de vida, momentos de duvidas em busca dos meus dias perdidos, de sonhos e projetos empoeirados deixados no sótão da minha alma,  o tempo é o nosso saber, a vida nos trás a vida nos leva, estou tentando rabiscar um livro mas minha alma é carente de verbos, sujeitos e adjetivos, às vezes eu estou mais para pretérito imperfeito, perdido em meio ao pretérito mais que perfeito, em alguns momentos sinto falta do acento sincoflexo, tento entender a vírgula e busco na falta de palavras completar com reticência, as minhas maus traçadas linhas são sentimentos da minha alma que vai ao encontro do meu coração, levando anseios verdadeiros sem verbos, vírgulas, acentos, sem ponto de interrogação, más carregado de vida. Vasculhando as minhas fábulas abandonadas, algumas com começo, meio e fim, outras somente iniciada pela vontade de um espírito aventureiro, sem se importar com o resultado alcançado, buscando tão somente o êxtase momentâneo, sem a preocupação de um novo amanhã.Alguns projetos da minha vida surgiram do nada, a vida a trouxe, e como quem pega a rabeira de um caminhão, se deixando levar sem a certeza de uma chegada segura e feliz. E com o passar do tempo, notei que o livro da minha história tem rasuras e marcas impossíveis de se apagar, e na releitura deste meu livro, ficaram paginas e mais paginas, inacabadas, rabiscadas, guardadas no arquivo do coração, com a esperança de um dia reescrevê-las sem rasuras e com a certeza de que, na história da nossa vida aqui na terra não levamos nada, levamos sim, momentos felizes, momentos sublimes e vivenciar, fabulas da vida, mesmo rabiscadas, maus traçadas, sem a certeza do certo ou do errado, mas com a consciência de que as estações do tempo já vividas me levam a escrever, novas paginas de um livro que tem muitas histórias, mesmo com muitas poeiras da alma, o livro da minha existência vou contar.
                                                      LAERTE SPROCATI

*AMOR PAIXÃO TESÃO*

AMOR PAIXÃO TESÃO!

Amor, sentimento volátil da vida, o camaleão da alma, transformando corações em frágeis seres indefesos perdidos no êxtase da paixão.
Quando o amor começa a se aproximar da alma, à deixa totalmente vulnerável as suas artimanhas, e transforma o mais experiente e valente coração em um simples cordeiro sem direção, indefeso sem o porto seguro do seu pastor.
O amor leva o ser humano involuntariamente a mudar seu caminho, mesmo com a certeza do rumo a seguir, transformando a solidez de uma montanha  em uma areia movediça, de sentimentos  incertertos e aflitos.
Às vezes temos tanta certeza do nosso amor, que passamos por cima de tudo  , a te mesmo das nossas convicções conquistadas em anos de vida.
O amor desperta em nossa alma a sensibilidade de um adolescente, buscando constantemente viver o presente sem se importar com o seu passado, deixando de lado o futuro já planejado.
 Amor, aquele que nunca amou, aquele que nunca cobiçou o amor do próximo, aquele que nunca gozou em um sonho de prazer iluminado pelos raios translúcidos da lua,  que atire a primeira pedra!
Como o amor é maravilhoso, transforma os mais áridos e desertos corações, em uma mata cheia de vida e esplendor. O amor leva ‘ lmas desconhecidas a se conhecerem intensamente, sem regras e pudores a se entregarem ao néctar sublime da vida,  em uma simbiose da paixão, flutuar em uma só alma, transbordando pela suavidade da pele, amor, paixão e tesão...
                                          Laerte Sprocati                       

* VOCÊ ESTA MORRENDO LENTAMENTE?

- QUEM MORRE

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não houve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente que destrói o seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arisca a vestir uma nova cor, não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando esta infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece, ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige esforço muito maior que o simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.
(PABLO NERUDA

*UMA POESIA PARA O NATAL*

Natal Momento de Reflexão!

Natal, hoje é natal, natal da vida, natal da esperança, natal do nascimento, natal do menino Jesus, natal do comércio, é natal, por alguns minutos vivo um momento de dúvidas e reflexão!
Natal, segundo os religiosos comemora o nascimento do filho de Deus, através daquele menino de uma família humilde, que nasceu em um estábulo, um curral, uma manjedoura, não importa é filho de Deus.
Natal, de muitos meninos Jesus, filhos de infinitas marias e josés, a onde todos clamam  através da fé e uma oração, por um perdão dos seus pecados.
Natal, por alguns instantes os pecadores se transformam, os assassinos em cordeiros de Deus, os mentirosos em verdadeiros, os exploradores em bons samaritanos, os inimigos em amigos secretos, os excluído em inclusão momentânea, é natal!
Natal, dingo bell, dingo bell, Jesus virou papai Noel, ooooo! globalização do natal, trocaram a doce ternura do menino Jesus e o amor divino, sublime de Deus, por um comércio a onde o menino humilde que nasceu na manjedoura ficou excluído.
Natal, é natal, pelo menos neste momento é a hora de buscar na memória, já esquecidos entes queridos que foram crucificados, mortos e sepultados para a vida eterna ao lado de Deus.
Natal, quantas saudades, daquele natal em família, onde, a grande alegria não era a troca de presente à correria nos shopping, e sim nas coisas simples como um beijo, um abraço apertado da vovó Maria, do vovô José, da mamãe, do papai, dos meus irmãos, de uma oração em família, quantas saudades!
Natal, dos campos dos refugiados, expulsos pelas guerras dos hipócritas, daqueles que expõem seus corpos cadavéricos quase sem vida destruídos pela fome, dos esquecidos em um sanatório, dos desprezados e jogados em um asilo, daquelas crianças largadas em um orfanato, de um doente em um leito de um hospital, é natal!
Natal! É Natal! chegou o momento de reflexão e através de uma oração se transformar na essência do verdadeiro natal, na pureza do menino Jesus, em busca da verdadeira obra de Deus, reviver o nascimento de cristo todos os dias de nossas vidas!
Natal, hoje a noite é bela, bate os sinos de Belém, todos vamos a capela felizes a orar, já nasceu o menino Deus para nos salvar!
Natal, é Natal, vamos transformar todos os dias em natal e com Cristo na alma, cravado no coração, juntos vamos festejar!
Feliz natal, feliz natal!!!!!!!!

LAERTE SPROCATI

* Uma Poesia Para Alma *


ESPERANÇA POR UM FIO !
Quantas esperanças perdidas a humanidade, sonha encontrar, esperança bendita, esperança maldita, esperança vulgar!
Hááá como vivo a sonhar, na esperança de transformar, os Reis, os Imperadores, os Adolf Hitler, os Mussolini, os Indiami Dada, e os Políticos, em madre Teresa de Calcutá!
Esperança, um sentimento que vem de dentro da alma, no pulsar do coração, buscando muitas vezes algo abstrato, sem rumo, sem destino perdida na fé!
Esperança tão almejada, que transforma a vida daquele povo miserável, sofrido, escravizado, humilhado, em uma esperança sublime conduzida pelos seus Deuses!
Esperança, de um prisioneiro inocente, torturado, mutilado, preso na escuridão do inferno de uma prisão, sem nada dever!
Esperança, de um doente terminal no leito de um hospital, com seu único sopro de vida, buscando nas mãos divina, a sua cura e o teu ressuscitar!
Esperança, quanta esperança tem um povo esquecido, usado, manipulado, violentado nos seus direitos, descartado pelas hipocrisias da burguesia bastarda, lutam por uma luz ao sol!
Esperança, de um povo a onde as diferenças sociais, os preconceitos raciais, as divisões religiosas, as diferenças sexuais, se percam para sempre no infinito do universo!
Esperança vive de esperança um pobre miserável, vasculhando os lixos dos milionários, abarrotados de poder, luxuria, exploração e restos de champanhe e caviar, cuidadosamente separados, para sua família alimentar!
Esperança, de um Antonio morador da favela, de um José esquecido na pobreza do sertão, de uma Maria de baixo da ponte com seus dez filhos pra esmolar e na barriga mais um a esperar, todos iludidos, enganados, com a esperança de dia na loteria sozinho ganhar!
Esperança, quem não tem esperança, de um amor absoluto e total, de um amor fraterno e correspondido, de um amor verdadeiro perdido no êxtase da paixão!
Esperança, de uma criança abandonada, no lixo da sociedade, vendida, violentada, trocada, desossada numa negociata de órgãos, pedindo por socorro!
Esperança, da fé através de todos os santos e seus orixás, dos cristãos, dos evangélicos, dos mulçumanos, dos budistas e dos espíritas, todos procurando o mesmo caminho, a vida eterna sem pecado e um cantinho no céu!
Há quantas esperanças temos, quantas esperanças vivemos, a esperança é a ultima que morre, por isso não morremos!


Laerte da S. Sprocati.
16/06/2005